segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meus exemplos, minhas vidas

A FORÇA

Minha mãe, meu exemplo de garra. A ela devo minha vida. Como sou, a maneira com que enxergo a vida, o mundo, as pessoas. Meu caráter foi Deus quem deu, mas ela o lapidou. Me ensinou que em primeiro lugar na nossa vida tanto material como espiritual, deve prevalecer os princípios de nossas raízes.
Sua força, é o que levo e levarei por toda a minha vida. Para viver, acordar todos os dias e vencer. Enfrentar, nem sempre ganhar, vitória é também participar. Mãe pra mim, é com letra maiúscula. E se o design da página permitisse, seria com letras douradas.
Quando eu deixar de ser estagiária, me tornar escritora de verdade , farei sua biografia. Para que de alguma forma, o mundo conheça não somente quem foi esta mulher, mas também o que ela fez e até hoje faz no seu tempo de vida aqui na Terra.

A CALMA

A minha avó, um exemplo de calma. Seu amor pela família, marido (meu avô), filhos e netos. Ela me faz pensar no futuro, mas a enxergar o presente. Seu jeito doce, pra falar, fazer as coisas, mimar, nossa como mima os netos...
Ela é também, meu exemplo de relacionamento, esses dias completou 50 anos de casada com meu avô. Quero ser uma avó assim!!!

A LABUTA

A minha tia Ingrinha, tem a fórmula do trabalho feliz. Difícil até pra mim as vezes acreditar, mas em mais de trinta anos de profissão, ela nunca faltou ao serviço, e nunca tirou férias. O nome que se dá, é amor ao que se faz. Eu já a vi cansada fisicamente, mas nunca desanimada e ou desmotivada.
Com ela eu aprendi na prática, que o trabalho realmente dignifica, que quando o colocamos acima dos problemas, eles se resolvem por si só. No início é difícil, depois ... torna-se um milagre. Quando eu me tornar jornalista, quero sentir essa paixão. Levantar entusiasmada pelo simples fato do trabalho chamar. E me sentir feliz por isso.

A ELEGÂNCIA

Ela me deu meu primeiro “salto alto”. E eu, toda MULEKA, disse: “tia Celi, eu nunca vou gostar disso aqui, nunca vou largar meu tênis” e ela, passo a passo, com aquele jeitinho, me ensinou a andar e também a gostar. Hoje, eu não sei mais é andar de tênis, se antes, eu marchava com salto fino, hoje a marcha é de tênis.
A postura, a delicadeza das mãos ao falar, a preocupação com a vaidade e a beleza, eu considero uma arte. Sempre que eu precisar utilizar minha etiqueta, (quando conseguir...) dedicarei à ela.

O MELHOR TROTE

Minha irmã, é quem sabe dos meus “pepinos”, em primeira mão... Sempre quando o tempo fecha, eu ligo pra minha irmã mais velha e mais linda. (como se resolvesse alguma coisa... enfim, não vem ao caso) Ela escuta tudo, da palpites que eu não dou ouvidos, e SEMPRE pergunta: “a mãe já está sabendo???” e eu, “é claro que não”
Uma vez, num dia lindo, de verão, ela com toda sua audácia, liga no meu serviço, e me passa um trote, que eu não tenho coragem de contar... Eu comecei a chorar no meio de todo mundo. Eu chorava de soluçar. E a “cachorra” teve o coração tão frio, a ponto de não desmentir o trote para que eu pelo menos parasse de chorar... Beeem depois, eu fui saber que era brincadeira.
Mas como amor fraternal é sempre recíproco, eu não deixei por menos...
Isso já faz quase um ano, e ela nunca mais me passou trote!

MEUS PÉS NO CHÃO

Com ela, eu aprendi a usar meus sentimentos em favor do ser humano. A gostar do mundo, das pessoas do jeito que são. Que se não somos perfeitos, que direitos temos de exigir isso do outro? Que graças a Deus, não somos iguais... imagine os relacionamentos, sequer existiriam, todos desejariam a mesma pessoa... haveria apenas uma profissão... e por ai vai...
Compreendi que horas ruins servem para aprendermos coisas. E as horas boas, aahhh as horas boas, feitas para curtir.
A Édna, com seu coração de mãe do mundo, grande amiga, a melhor que alguém pode ter, me lembra sempre de um lição esquecida por muitos, inclusive por mim. “Viver é bem mais simples do que parece... desencana que a vida engana”.
Ao ouvir ela dizer isso, as peças se encaixam, e os meu nervos se acalmam.

A INDÚSTRIA CUTURAL

Profª Drª Luci Bonini. Seu currículo no CNPQ, contém umas 50 páginas. (o meu deu uma página e meia, é pouco, mas é graças a ela que eu já tenho).
Ela me deu aulas de Teorias da Comunicação, e me orienta num projeto de iniciação científica na Universidade.
O detalhe da Luci é que ela não dá aula, ela EH a aula. Essa mulher é uma WEB.
Isso é um segredo, não conte a ninguém, enquanto ela ensina, aciona seus censores, (instalados em diversas partes de seu corpo) para se conectar a todos os satélites que estão no espaço sideral. E sabe do que mais, a conexão nunca cai.
Não!!! Eu não posso deixar de falar.. ela me apresentou o Adorno. E desde então, Adorno e eu, vivemo um amor bandido...
Luci, queria que te multiplicassem, para mais pessoas terem acesso a este universo de informação.
Quando eu crescer, quero possuir todas essas grandes qualidades. Personalidades estas, que admirarei por toda vida. Que serão minhas bases, meus exemplos. Como minha mãe me ensinou, minhas raízes.
AMO TODAS VOCÊS!!!


prox. cap.: “homens da minha vida”
(esse vai dah oq falah!!!)

Nenhum comentário: