quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Não fique triste. AJUDE

A todos vocês que já foram ou planejavam passar o carnaval em São Luís do Paraitinga, vamos mostrar força e garra para apoiar os moradores desta cidade, que sempre nos recebeu com alegria, marchinhas e festas.

Nos conquistou com a simplicidade e sua beleza natural.

Quem já esteve lá, sabe que tem ótimas lembranças para contar, e que não serão esquecidas facilmente.

Chegou a nossa vez, vamos retribuir essas alegrias, mostrar que somos humanos. E assim como tivemos coração para tantos anos de divertimento, teremos mais ainda para ajudá-los a passar por esta tão grande dificuldade.

Por muitas circunstâncias em nossas vidas nos queixamos por ter ou querer alguma coisa. E lamentavelmente não abrimos os olhos para situações que estão ao nosso lado.

Não fique triste, ajude.

É bom a quem a faz, e melhor ainda para quem a recebe.

domingo, 21 de junho de 2009

PROFISSÕES



Ter ou não ter um diploma?
Eis a questão.
“mente sintetizadora é a habilidade de extrair o que é essencial do amontoado cada vez maior de informações despejadas diariamente pelos mais diferentes meios”
Gilberto Dimenstein
( Folha de S Paulo – 21 de junho de 2009)
Comparar os salários dos jogadores de futebol, com os de professores, é pra deixar qualquer um sem comentários, ainda mais que, destes, o que não possui diploma, ganha “milionariamente” muito mais do que os que têm.
Mas, o que ainda trará muitos comentários, é decisão tomada nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal, em permitir que qualquer pessoa, sem diploma, possa exercer a profissão de jornalista.
Sempre acreditei que tudo o que fazemos sem obrigação é feito por prazer, logo, os resultados são melhores. Um aumento no número de candidatos é previsto, mas há de se pensar ao mesmo tempo que haverá menos de capacitados. Ou seja quem tiver o diploma certamente terá vantagem. Os desistêntes do curso nos mostrará que só estavam cursando por conta da obrigatoriedade, e não pelo amor à profissão.
Há muitas profissões importantes que não exigem um diploma específico. Para ser bancário por exemplo, você pode estudar direito, economia, gestão em vendas, administração e até mesmo comunicação. Basta ter habilidade em aprender, não importa o quê. Para muitas áreas, somente a prática traz o conhecimento necessário. Técnicas são importantes, mas nos dias de hoje, como vemos, a tecnologia tomou conta de tudo, e se os diplomados mais conceituados, não aprimorarem sua prática, ficaram sem empregos. Segundo a Folha de S. Paulo, de 21 de junho, o Pregão mandará embora noventa de seus negociadores até o fim do mês corrente, pois serão substituídos por computadores. E isso não significa que essas pessoas não estejam a altura do cargo.
O próprio mercado de trabalho, têm mostrado que apesar de se exigir diplomados para a contratação, o funcionário deve se submeter a exercer várias funções dentro de seu emprego, ou não permanecerá no mesmo.
O que se exige, é a habilidade, vender... vender produtos, idéias, persuadir, trazer rentabilidade, e isso, muitas vezes a faculdade, não ensina.
Acredito que as mídias não contratarão estudantes de ensino médio para trabalhar em suas redações, a menos que tenham habilidades e capacidade. Se for assim, por que não? Quem garante que o mesmo, já não buscou conhecimento suficiente, somente por não estar na faculdade de jornalismo?
Cultura sem atitude é cultura inútil.
Juliane Maia

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os perigos do quarto de vidro

Já, as seis da manhã, o Sol iluminava todo o meu quarto de boneca
Tudo era de vidro, mas as pessoas não me viam
Podia tudo se quebrar rapidamente, mas faria barulho.
Ai eu tomei cuidado
Não queria que me vissem, ainda que não pudessem, preferi ficar escondida
Eles me fariam mal, eu sei
Não queria que fosse assim – mas eu podia mudar a qualquer momento, eu sabia
Eles, fingiam, riam, mas escondidos choravam
Eles não me viam, mas eu os ouvia, e até sabia o motivo
Mas eu não quero falar disso, o problema é deles
Os dias se passavam, e eu tinha de caminhar de vagar, ou eu iria quebrar
E ainda não é a hora.

Quando eu me curar da loucura eu quebro.
juliane maia

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Não considere pretensão da minha parte, mas todos deveriam fazer jornalismo

A primeira coisa que se aprende no curso de jornalismo, é sem dúvida, averiguar quaisquer informações. Das mais importantes às mais banais, antes de se concluir e ou publicá – las.
Por mais seguras que sejam suas fontes, confie desconfiando. Como você irá saber se a fonte não faz parte dos mais interessados? E do mais ingênuo concluir, lembre -se dos filtros... e dos mais perversos pensamentos, ela pode te persuadir, para simplesmente se safar de culpas covardemente ocultas.
Um parênteses dentro deste item, é consultar com clareza, a outra parte. Que não deixa de ser fonte. (E é preciso coragem).
Como dizia, Golbery do Couto e Silva, “Nunca interrompa uma pessoas que lhe conta algo que você já sabe. Uma história nunca é contada duas vezes da mesma maneira, e é sempre bom ter mais de uma versão.”
A segunda coisa, é a maneira de como se transmite a notícia. A linguagem acima de tudo, por si só, distorce qualquer informação segura se não utilizada com a devida colocação.
A imparcialidade diante de opiniões e informações conturbadas, nos limitam ao equilíbrio. Ela, nos faz enxergar muitas coisas que se ocultam no calor das emoções. Principalmente de emoções acumuladas. Isso eu considero um perigo constante, trazer da notícia anterior o desgaste e a tristeza, para a atual. Isso, inadmissível.
A cautela das palavras usadas, prepondera sua adrenalina, e te coloca num nível de respeito, que logo faz com que seu ouvinte, leitor ou telespectador te dê a devida atenção e admiração.
Há pessoas, que em seu dia a dia, jogam palavras pela janela, sem se dar conta do que esta dizendo... e jogam também a noção do que perdem com isso.
As conseqüências, podem vir a ser irreparáveis, uma vez que a reconquista da credibilidade perdida, é quase como nascer outra vez.


**Juliane Maia**

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Incapaz de montar um texto, sequer um Título

[...]“Eu nunca mais vou respirar... Se você não me notar.
Eu posso até morrer de fome. Se você não me amar
Que por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais. Pra mim é tudo ou nunca mais"
[...]
(Cazuza -Exagerado)

LINDEMBERG
Ódio
Amor
Imprudência, insanidade
Orgulho, ego ferido
Incapacidade por perdão
Vingança
Insensatez
Falta de força – fraqueza – covardia
Desperdício da própria vida
Injustiça
Válvula de escape
Duas vítimas
Por que não duas vítimas fatais?
Uma perdeu a outra, e a outra a si mesma
Lamento

POLÍCIA
Despreparo
Imprudência
Qualquer desculpa, quem vai discutir?
Despreparo
Imprudência
Qualquer desculpa, quem vai discutir?
Mais uma vez lamento

MÍDIA
Sensacionalismo
Sônia Abrão
Datena
mito mais
A bolsa, quem mais se lembra?? só quem saiu perdendo não se esquece...
outro lamento

SILÊNCIO, POR FAVOR

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meus exemplos, minhas vidas

A FORÇA

Minha mãe, meu exemplo de garra. A ela devo minha vida. Como sou, a maneira com que enxergo a vida, o mundo, as pessoas. Meu caráter foi Deus quem deu, mas ela o lapidou. Me ensinou que em primeiro lugar na nossa vida tanto material como espiritual, deve prevalecer os princípios de nossas raízes.
Sua força, é o que levo e levarei por toda a minha vida. Para viver, acordar todos os dias e vencer. Enfrentar, nem sempre ganhar, vitória é também participar. Mãe pra mim, é com letra maiúscula. E se o design da página permitisse, seria com letras douradas.
Quando eu deixar de ser estagiária, me tornar escritora de verdade , farei sua biografia. Para que de alguma forma, o mundo conheça não somente quem foi esta mulher, mas também o que ela fez e até hoje faz no seu tempo de vida aqui na Terra.

A CALMA

A minha avó, um exemplo de calma. Seu amor pela família, marido (meu avô), filhos e netos. Ela me faz pensar no futuro, mas a enxergar o presente. Seu jeito doce, pra falar, fazer as coisas, mimar, nossa como mima os netos...
Ela é também, meu exemplo de relacionamento, esses dias completou 50 anos de casada com meu avô. Quero ser uma avó assim!!!

A LABUTA

A minha tia Ingrinha, tem a fórmula do trabalho feliz. Difícil até pra mim as vezes acreditar, mas em mais de trinta anos de profissão, ela nunca faltou ao serviço, e nunca tirou férias. O nome que se dá, é amor ao que se faz. Eu já a vi cansada fisicamente, mas nunca desanimada e ou desmotivada.
Com ela eu aprendi na prática, que o trabalho realmente dignifica, que quando o colocamos acima dos problemas, eles se resolvem por si só. No início é difícil, depois ... torna-se um milagre. Quando eu me tornar jornalista, quero sentir essa paixão. Levantar entusiasmada pelo simples fato do trabalho chamar. E me sentir feliz por isso.

A ELEGÂNCIA

Ela me deu meu primeiro “salto alto”. E eu, toda MULEKA, disse: “tia Celi, eu nunca vou gostar disso aqui, nunca vou largar meu tênis” e ela, passo a passo, com aquele jeitinho, me ensinou a andar e também a gostar. Hoje, eu não sei mais é andar de tênis, se antes, eu marchava com salto fino, hoje a marcha é de tênis.
A postura, a delicadeza das mãos ao falar, a preocupação com a vaidade e a beleza, eu considero uma arte. Sempre que eu precisar utilizar minha etiqueta, (quando conseguir...) dedicarei à ela.

O MELHOR TROTE

Minha irmã, é quem sabe dos meus “pepinos”, em primeira mão... Sempre quando o tempo fecha, eu ligo pra minha irmã mais velha e mais linda. (como se resolvesse alguma coisa... enfim, não vem ao caso) Ela escuta tudo, da palpites que eu não dou ouvidos, e SEMPRE pergunta: “a mãe já está sabendo???” e eu, “é claro que não”
Uma vez, num dia lindo, de verão, ela com toda sua audácia, liga no meu serviço, e me passa um trote, que eu não tenho coragem de contar... Eu comecei a chorar no meio de todo mundo. Eu chorava de soluçar. E a “cachorra” teve o coração tão frio, a ponto de não desmentir o trote para que eu pelo menos parasse de chorar... Beeem depois, eu fui saber que era brincadeira.
Mas como amor fraternal é sempre recíproco, eu não deixei por menos...
Isso já faz quase um ano, e ela nunca mais me passou trote!

MEUS PÉS NO CHÃO

Com ela, eu aprendi a usar meus sentimentos em favor do ser humano. A gostar do mundo, das pessoas do jeito que são. Que se não somos perfeitos, que direitos temos de exigir isso do outro? Que graças a Deus, não somos iguais... imagine os relacionamentos, sequer existiriam, todos desejariam a mesma pessoa... haveria apenas uma profissão... e por ai vai...
Compreendi que horas ruins servem para aprendermos coisas. E as horas boas, aahhh as horas boas, feitas para curtir.
A Édna, com seu coração de mãe do mundo, grande amiga, a melhor que alguém pode ter, me lembra sempre de um lição esquecida por muitos, inclusive por mim. “Viver é bem mais simples do que parece... desencana que a vida engana”.
Ao ouvir ela dizer isso, as peças se encaixam, e os meu nervos se acalmam.

A INDÚSTRIA CUTURAL

Profª Drª Luci Bonini. Seu currículo no CNPQ, contém umas 50 páginas. (o meu deu uma página e meia, é pouco, mas é graças a ela que eu já tenho).
Ela me deu aulas de Teorias da Comunicação, e me orienta num projeto de iniciação científica na Universidade.
O detalhe da Luci é que ela não dá aula, ela EH a aula. Essa mulher é uma WEB.
Isso é um segredo, não conte a ninguém, enquanto ela ensina, aciona seus censores, (instalados em diversas partes de seu corpo) para se conectar a todos os satélites que estão no espaço sideral. E sabe do que mais, a conexão nunca cai.
Não!!! Eu não posso deixar de falar.. ela me apresentou o Adorno. E desde então, Adorno e eu, vivemo um amor bandido...
Luci, queria que te multiplicassem, para mais pessoas terem acesso a este universo de informação.
Quando eu crescer, quero possuir todas essas grandes qualidades. Personalidades estas, que admirarei por toda vida. Que serão minhas bases, meus exemplos. Como minha mãe me ensinou, minhas raízes.
AMO TODAS VOCÊS!!!


prox. cap.: “homens da minha vida”
(esse vai dah oq falah!!!)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Da Constituição Federal, os direitos autorais

por Juliane Maia

Assim como consta na Constituição Federal, é crime a violação dos direitos autorais, este, é denominado, os poderes que o autor tem sobre sua obra intelectual, livros, filmes, músicas, fotos e etc. E somente seu dono pode decidir , onde e quando publicá – la, se assim o dono desejar.
A obra, só pode ser divulgada sem o consentimento de seu criador, quando cair em domínio público. Entre outras coisas, uma das condições para isso, é o autor ter morrido há mais de sessenta anos sem deixar herdeiros ou sucessores até segundo grau. Caso contrário, a divulgação sem a devida autorização, pode gerar dano moral.
Os casos mais freqüentes, são as cópias de CDs e DVDs de músicas, filmes, jogos e etc., vendidos per camelôs, ou até mesmo baixados na internet sem nenhum custo, e de livros através de xérox.
Há uma grande discussão acerca deste assunto. Junto à lei, estão os autores das obras, onde defendem o que fizeram e de acordo, os esforços utilizados para tal. Mais que corretos, afinal todo trabalho deve ser justamente remunerado.
Porém, quando uma classe desprovida de condições culturais e financeiras, se depara não somente com a vontade mas também com a oportunidade de adquirir produtos, que custam caro, (taxas, impostos, mão-de-obra, objeto e lucro, são basicamente necessários para tornar um produto registrado)através de falsas cópias, popularmente chamada de pirataria. Desencadeia-se uma seqüência de motivos para se criar um comércio ilegal, por exemplo, atender um público que deseja conhecer o novo, o que estiver em alta na mídia, o caso das músicas e filmes. E um outro, é para sanar a precisão de estudantes obterem livros e textos, que aprimorem seu conhecimento, que de outras formas não estão facilmente disponíveis.
Nasce então um conflito social, crime ou não, é, podemos dizer, “uma febre”. Em qualquer camelô estão cópias de CDs e DVDs. Pior que isso, é que estão em todas as partes esses consumidores, todas as classes, e por tanto em muitas casas.
Como conter isso? Uma questão a ser criteriosamente analisada. Uma moeda de duas faces, cada uma com vontades e atitudes. Onde se sentem detentoras de razões próprias. De um lado, autores das mais diversas áreas culturais. Que com todo direito, defendem seu patrimônio intelectual. De outro, toda uma sociedade sem assistência, no sentido de incentivo cultural e financeiro, para adquirir cultura legalizada.
Infelizmente, mais preocupante do que existir este tipo de criminalidade, é ter num país um sistema onde somente através de plágios, se faz o encontro entre cultura e o público pobre. Ainda que por tabela, torna-se cômodo as classes média e alta, fazerem uso do mesmo método.
Um ponto a ser discutido, como um dos diversos que devem ser levantados para diminuir a pirataria, é a baixa das taxas e impostos por parte do governo desde a fabricação do material a gravação e ou impressão final da obra. Isso incentivaria tanto a quem a elabora intelectualmente, quem a produz, tanto a quem a consome. Ora valorizar a baixa dos preços é de interesse de todos.